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DITADURA NUNCA MAIS!

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01 de abril 2014

Ontem, dia 31 de março, o golpe militar que deu início à Ditadura no Brasil completou 50 anos. Foram 21 anos de terror, violência, intervenções nos Sindicatos, desrespeito aos direitos dos brasileiros e brasileiras e um saldo de milhares pessoas assassinadas.

Nas bases do VIDA BANCÁRIA ocorreram intervenções nos Sindicatos de Londrina, Apucarana e de Cornélio Procópio, com a cassação das diretorias eleitas das entidades e colocação de pessoas ligadas ao regime militar no comando.

Por tudo isso, não podemos deixar passar em branco esta data. Muitas pessoas que fizeram oposição ao golpe sofreram todo tipo de violência e várias perderam suas vidas por conta das ações arbitrárias e truculentas dos militares, apoiadas por empresários e a classe alta.

Lembramos que durante a Ditadura também houve arrocho salarial, desemprego, enriquecimento ilícito dos aliados dos militares e expulsão dos trabalhadores do campo, o que gerou a enorme concentração de pessoas nas grandes cidades, miséria e muita violência.

Hoje, os Sindicatos do VIDA estão ao lado da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais entidades sindicais e civis na campanha em defesa da democracia, da liberdade e dos direitos básicos dos brasileiros e brasileiras. É preciso mostrar as marcas do período de terror e mostrar às novas gerações a herança deixada pelo regime militar.

Para não deixar que a Ditadura caia no esquecimento foi criada a CNV (Comissão Nacional da Verdade), que vai investigar os crimes praticados pelos militares de 1964, entre outros objetivos.

A CNV tem o GT (Grupo de Trabalho) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical, que tem entre seus integrantes representantes da CUT. O GT vai ouvir depoimentos das vítimas dos militares e denunciar os crimes daquela época. A CUT apoia esta investigação para levantar a verdade e resgatar a memória por justiça e reparação às vítimas das crueldades praticadas durante a Ditadura.

Precisamos transformar e superar essas marcas, rumo a uma sociedade justa e igualitária.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR