O Sindicato de Londrina percorreu ontem (30/06) as quatro agências do HSBC para conversar com os bancários e bancárias e distribuir o jornal da Rede Bancária Global, marcando a Jornada das Américas em Defesa do Emprego no HSBC.

Esta atividade faz parte da campanha em defesa dos 21 mil postos de trabalho que o banco inglês tem em sua filial brasileira e que estão ameaçados com o processo de venda, anunciado recentemente pela matriz do banco.

O jornal relata a reunião que houve entre a Contraf-CUT e o ministro da Secretaria-geral da República, Miguel Rossetto, e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na qual foi alertado ao Governo Federal as consequências que a venda do banco pode trazer ao país e à sua economia.

“Estamos fazendo contatos com as autoridades brasileiras e mundiais para evitar que esses milhares de pais e mães de família não percam seus empregos porque o HSBC desistiu de ficar em nosso país. Temos levantado as consequências disso e cobrando a responsabilidade social do banco com o desfecho desse processo”, afirma Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e integrante da COE HSBC.

Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, lembra que esta semana o movimento sindical tem audiências, em Brasília, com os presidentes do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e com o Banco Central para buscar garantias das autoridades de manutenção dos empregos no banco.

“Todos estes contatos são importantes para impedir que a saída do HSBC do Brasil não implique em demissões em massa e fechamento de agências. Não pouparemos esforços para lutar que este processo tenha um bom desfecho para todos”, conclui Regiane.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR