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Classe Trabalhadora demonstra que golpistas não terão trégua

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01 de julho 2017

Com um grande Ato Público, realizado na noite de sexta-feira (30/06), em São Paulo, foi encerrada a Greve Geral nacional. Cerca de 40 mil pessoas foram à Avenida Paulista pedir o fim da tramitação da reforma trabalhista.

O dia nacional de lutas foi marcado pela paralisação de diversas categorias, além das mobilizações em todos os Estados. Ações como trancamento de avenidas, rodovias e ocupação de espaços públicos foram táticas utilizadas pelas Centrais Sindicais e movimentos sociais para protestar contra os ataques aos direitos.

Segundo o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, os parlamentares estão receosos de apoiar as reformas do governo golpista de Michel Temer (PMDB), em decorrência da presença constante de manifestantes nas ruas, lutando pela preservação dos seus direitos. O dirigente sindical aproveitou para orientar a militância a acompanhar de perto os próximos passos da tramitação dessa reforma.

“Os senadores estão morrendo de medo de vocês. Vocês [manifestantes] são muito fortes. Eles iam votar dia 6 e adiaram, eles estão com medo. Isso está acontecendo porque a gente não deixa esfriar, todo dia tem ato no Brasil. A greve foi forte no Brasil inteiro e mostrou a força da Classe Trabalhadora”, afirmou.

Ainda de acordo com Vagner, o desafio agora é aumentar a pressão sobre senadores para derrotar definitivamente a reforma trabalhista. “Estamos enfrentando um dos maiores golpes dos últimos 20 anos. Estamos resistindo com força, garra e luta. Já convoco aqui, vamos para Brasília no dia da votação.”

O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, adotou o mesmo tom do presidente da CUT, reforçando a analise de que se a reforma trabalhista não for derrotada, vai mergulhar o Brasil num contexto de conflitos e de profunda insegurança jurídica.

“Hoje, o grito da Classe Trabalhadora ocupou as ruas do País inteiro. Vamos seguir firmes contra esse golpe e contra a tomada de nossos direitos, sem dar descanso aos golpistas, nas ruas”, concluiu Boulos.

Fonte: CUT