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Contraf-CUT cobra fim do ranqueamento de funcionários

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01 de outubro 2020

A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) enviou um ofício ao Banco do Brasil exigindo o cumprimento da cláusula 23ª do Acordo Coletivo de Trabalho, na qual é estabelecido que os bancos, no monitoramento de resultados, não exporão publicamente o ranking individual dos seus funcionários. A cláusula 39ª da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria bancária também proíbe a exposição do ranking individual dos funcionários.

Mas, em descumprimento ao ACT e à CCT em vigência, o banco expõe os nomes de seus funcionários no sistema de Classificação do PDG (Programa de Desempenho Gratificado), alerta o ofício.

“A exposição do ranking individual dos funcionários deve ser corrigida de imediato”, afirmou o coordenador da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), João Fukunaga.

“Os nomes e classificações dos funcionários são expostos nas telas do sistema, acessível a qualquer funcionário. Conquistamos essa proibição na Campanha Nacional (dos Bancários) de 2011 para reduzir o assédio moral e cobranças excessivas aos funcionários, que acabam levando ao adoecimento. E vamos continuar defendendo saúde e melhores condições de trabalho para os funcionários”, disse o coordenador da CEBB, ao exigir que o banco responda formalmente o ofício, indicando a responsabilização pela determinação do procedimento.

Fonte: Contraf-CUT