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PF realiza operação para prender quadrilhas que explodiam caixas eletrônicos

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01 de dezembro 2017

A PF (Polícia Federal) deflagrou na quinta-feira (30/11) a operação Miguelito, com o objetivo de desarticular organizações especializadas em explosões de agências bancárias que agiram em seis cidades do Paraná e duas no interior de São Paulo. Os municípios atingidos têm em comum o pequeno número de habitantes. 
Cerca de 35 policiais federais foram às ruas para cumprir 35 mandados judiciais, sendo 10 mandados de prisão preventiva, 5 mandados de prisão temporária, 2 mandados de condução coercitiva e 18 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Londrina, Cambé, Arapongas e Curitiba no estado do Paraná, Sandovalina e Euclides da Cunha Paulista em São Paulo e Nova Andradina no Mato Grosso do Sul. 

De acordo com a PF, a quadrilha utilizava armas de grosso calibre, como fuzis, com táticas de realização de diversos disparos durante os delitos, espalhando clima de terror na população. Eles também faziam disparos em direção aos destacamentos da Polícia local para intimidar a ação dos soldados, evitando qualquer tipo de repressão. Em alguns dos roubos houve a utilização de reféns como escudos humanos durante os confrontos ou durante as fugas.

No entanto, nem todos os ataques tiveram sucesso. Em abril deste ano, seis integrantes de um dos grupos morreram em Alvorada do Sul durante confronto com a Polícia Federal, após terem assaltado agências bancárias no Norte do Paraná. 

A operação desta quinta vista tirar de circulação os demais integrantes desse grupo criminoso – que no mesmo dia da ação em Cruzália (SP) explodiu uma agência bancária em Itambé (PR) – bem como outro grupo criminoso, baseado em Curitiba e responsável por ataques a agências bancárias nas cidades de Marialva e Mandaguaçu, ambas no Paraná. 

As investigações e a Operação Miguelito ocorreram com o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná. Este nome faz referência aos instrumentos utilizados pelas quadrilhas compostos por pregos retorcidos para dificultar a perseguição dos policiais no momento da fuga. 

Fonte: Polícia Federal