Do alto de sua ganância, a direção do Itaú está comemorando mais um lucro recorde, de R$ 23,360, obtido no exercício financeiro de 2015. Este montante, o maior já registrado no mercado financeiro brasileiro, representa crescimento de 15,4%.

Mesmo assim, o Itaú mantém em curso o processo de enxugamento de pessoal e agências, gerando maior sobrecarga de serviços aos funcionários que sobraram e atendimento cada vez mais precário aos clientes.

Foi isso o que ocorreu esta semana na base territorial do Sindicato de Londrina, onde o banco demitiu esta semana mais três bancários.

Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú, afirma que os cortes devem estar relacionados ao fechamento de três agências na Região.

“Como o Itaú fechou a unidade de Rancho Alegre, depois que a mesma foi alvo de assaltantes, os funcionários de lá foram transferidos para Uraí, onde um gerente operacional foi dispensado sem maiores justificativas. Não resta dúvida de que existe relacionamento entre a demissão e o encerramento das atividades em Rancho Alegre”, avalia.

Independentemente de ter ocorrido explosão do prédio naquela cidade, Kelly acredita que o Itaú tem seguro de suas unidades e dinheiro suficiente para construir quantas mais quiser. “Pelo jeito, a diretoria aproveitou o ataque para fechar as portas, da mesma forma como fez em Tamarana e em Sapopema. De olho apenas no ganho fácil, o banco dispensa um número cada vez maior de funcionários e deixa a população na mão”, critica a diretora do Sindicato de Londrina.

Este ano, o Itaú já demitiu oito bancários e bancárias na base territorial do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.