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Apitaço do Sindicato chama atenção da categoria para Campanha Salarial

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02 de setembro 2015


O Sindicato de Londrina percorreu as agências localizadas na Av. Higienópolis destacando as reivindicações relacionadas à saúde

O Sindicato de Londrina promoveu na manhã de hoje (2/09), um apitaço na Avenida Higienópolis, importante via da cidade na qual operam diversos bancos.

Com apitos, som, faixas e cartazes contendo as principais reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2015, a diretoria do Sindicato chamou a atenção da categoria com o objetivo de construir uma forte mobilização e exigir seriedade nas negociações para que sejam apresentação de propostas do que está sendo reivindicado nesta data-base.

Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, disse que durante a descida pela Avenida Higienópolis está sendo feito diálogo com a população no sentido de garantir apoio na luta contra a ganância dos bancos.

“Estamos denunciando a forma como eles estão se comportando nas mesas de negociação e lembrando que ganância, exploração e mentira não tem perdão. Os bancos nunca ganharam como hoje e mesmo assim estão jogando duro nas reuniões”, relata.

Regiane lembra que hoje e amanhã (2 e 3/09), o Comando Nacional estará reunido com a Fenaban, em São Paulo, para a segunda rodada de negociações, quando serão debatidas cláusulas sobre saúde, segurança e condições de trabalho.

“Estas questões são extremamente importantes para a categoria, principalmente se levarmos em conta o elevado número de adoecimento de bancários e bancárias em decorrência das metas cada vez mais altas, da prática do assédio moral para que sejam atingidas e, também, pela exagerada redução de postos de trabalho nos bancos”, aponta.

Na avaliação da presidenta do Sindicato de Londrina, é esperado que a Fenaban venha para a rodada desta semana com propostas concretas em torno do que estarão em debate, pois a pauta de reivindicações foi entregue há mais de 20 dias, tempo suficiente para analisar as demandas apresentadas.

“Queremos fim do assédio moral e das metas abusivas, porque o adoecimento da categoria tem perdão”, ressalta Regiane Portieri.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR

 
A diretoria do Sindicato concovou a categoria a se engajar na Campanha
e fez relatos das negociações em reuniões nas agências