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COE questiona demissões em massa e notifica banco sobre irregularidades

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02 de setembro 2016

Os integrantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados) se reuniram com representantes do Santander no último dia 30 de agosto, na sede do Sindicato de São Paulo, com o objetivo principal de debater as demissões em massa no banco no último semestre de 2016 e o fechamento de postos de trabalho.
Mesmo com os lucros nas alturas, que atingiu R$ 3,466 bilhões no primeiro semestre deste ano, com alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,8% do primeiro para o segundo trimestre de 2016, o banco extinguiu 1.263 postos de trabalho entre maio e junho deste ano.
Foram debatidas ainda outras ações sindicais, principalmente com notificações extrajudiciais ao Santander pelas seguintes práticas que desrespeitam os bancários:

- Nas demissões o banco obriga o trabalhador fazer o Exame Demissional no dia seguinte e se não for feito o exame não está reagendado, prejudicando a vida do bancário, que fica sem os seus direitos, como o saque do FGTS, Seguro Desemprego, dentre outros;

- Notificação da implantação do Agente Comercial de forma unilateral e ilegal;

- Reconhecimento Financeiro por tempo de Casa (25 anos), cortada sem justificativas.

“Estas notificações são um primeiro passo no sentido do diálogo por parte dos membros da COE para que o banco regularize estes procedimentos”, afirma Acácio dos Santos, representante do Vida Bancária na COE Santander, diretor do Sindicato de Londrina e diretor Regional da AFUBESP para o Paraná.

De acordo com Acácio, se mesmo assim o banco não atender essas reivindicações não estão descartadas outras medidas mais duras, como as judiciais.

“Além destas demandas, lembramos que o banco simplesmente interrompeu sem nenhum avanço as negociações do Acordo Aditivo do Santander”, acrescenta.