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Greve da Campanha 2014 já paralisa as atividades de 9.379 agências no terceiro dia

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02 de outubro 2014

Diante do silêncio dos bancos, a greve nacional da categoria bancária cresce a cada dia em todo o território nacional, chegando hoje (2/10), no terceiro dia do movimento, à paralisação de 9.379 agências e Centros Administrativos de bancos públicos e privados nos 26 Estados e Distrito Federal. De acordo com o balanço da Contraf-CUT, 1.706 novas unidades aderiram à greve nesta quinta-feira, o que representa crescimento de 22,2% em relação ao dia anterior. 

"É essa a resposta dos bancários ao silêncio da Fenaban. Estão ampliando a mobilização a cada dia em todo o país para mostrar a insatisfação e exigir uma proposta que contemple não apenas as reivindicações econômicas, mas também as demandas sociais, como proteção ao emprego, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades ", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

"Os bancos são um dos setores mais rentáveis da economia brasileira graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários. As seis maiores instituições, que empregam mais de 85% da categoria, tiveram lucro líquido de R$ 58,7 bilhões em 2013 e mais R$ 28,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Os bancários só sairão dessa greve com maiores avanços no salário, na valorização do piso e na melhoria das condições de trabalho", adverte Carlos Cordeiro.

Os bancários aprovaram a greve por tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o país no dia 25 de setembro e ratificaram a decisão no dia 29, quando rejeitaram uma segunda proposta dos bancos, elevando para 7,35% o reajuste dos salários e outras verbas salariais e para 8% o reajuste do piso salarial.

Fonte: Contraf-CUT