Apesar do lucro bilionário, Itaú quer aumentar custo do Plano de Saúde para os bancários

02 de dezembro 2014
O Itaú apresentou ontem (1º/12), em reunião realizada em São Paulo, com a Contraf-CUT e a COE (Comissão de Organização dos Empregados), proposta com alterações no Plano de Saúde dos funcionários que, de forma geral, aumentam os custos para os trabalhadores. O banco foi representado por Marcelo Orticelli, diretor de Relações do Trabalho, e Marco Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais.
Um dos principais pontos negativos na proposta do banco é a mudança da filosofia de cobertura. O novo modelo torna o Plano individualizado, diferente do padrão familiar, aprovado pelos funcionários em 2010.
Outro fator negativo é a criação de dois modelos de Plano de Saúde: um para quem está na ativa hoje e outro para aqueles que vierem a ser contratados. Também cobrou-se do banco a apresentação do estudo atuarial, para garantir a transparência no processo de negociação.
“Primeiramente, o Plano de Saúde precisa ser melhorado. Depois precisamos de um modelo que atenda as necessidades dos funcionários da ativa e dos aposentados, em especial no que diz respeito ao custeio. Os lucros do Itaú deixam claro que o banco pode baratear os custos”, avalia Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR na COE Itaú.
As negociações em relação ao Plano de Saúde continuarão nos próximos meses.