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Assinado o Acordo Aditivo à CCT 2016/2018

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02 de dezembro 2016


Acácio dos Santos (primeiro à dir.), representa
a Fetec-CUT/PR na COE Santander

A Contraf-CUT e o Santander assinaram, ontem (1º/12), em São Paulo, o Acordo Aditivo à Convenção Coletiva 2016/2018.

O Aditivo, assim como o instrumento celebrado com a Fenaban na Campanha 2016, terá validade de dois anos, abrangendo o período de 1º de setembro de 2016 a 31 de outubro de 2018. As negociações ocorreram em nove rodadas e a proposta fechada com o banco foi aprovada em Assembleias em todo o país.

A principal conquista do Aditivo é o parcelamento do pagamento do adiantamento de férias em três vezes. Outra reivindicação dos bancários e bancárias atendida é a desvinculação do reajuste do PPRS (Programa de Participação nos Resultados do Santander) ao índice negociado com a Fenaban.

A PPRS terá reajuste de 9,13% em 2016, que equivale a R$ 2.200,00 e será paga junto com a segunda parcela da PLR. Em 2017, o programa terá a correção da inflação (INPC) mais 1% de aumento real. O Acordo garante que todos os bancários do Santander recebam R$ 2.200,00 de PPRS referente ao ano de 2016 (o crédito será em março de 2017).

Já os trabalhadores que são elegíveis à remuneração variável (o que ganham pelo cumprimento de metas acordadas com o banco) receberão o valor que for maior. Por exemplo, se pelos programas próprios de remuneração variável ele receberia R$ 1.500,00 em 2016, passa a receber os R$ 2.200,00 do PPRS. Mas se sua remuneração variável corresponde a R$ 5 mil, receberá os R$ 5 mil.

Os bancários do Santander também garantiram a manutenção das Bolsas do auxílio-estudo, com reajustes anuais A correção das bolsas de graduação e pós-graduação será pelo índice da Fenaban: 8%. Em 2017 e em 2018 será o índice do INPC mais 1% de aumento real. Os funcionários do Santander têm direito a um total de 2.500 bolsas, sendo 2 mil para graduação e 500 para pós.

Após a assinatura do Aditivo, integrantes da COE se reuniram para tratar das demandas que não foram contempladas no Aditivo, e definir as ações necessárias para remetê-las ao CRT (Comissão de Relações Trabalhistas), bem como outras medidas a serem adotadas pelos membros da COE.

Ficou definido que a próxima reunião deverá ser ainda neste mês de dezembro.

Luta continua

Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, diretor Regional da Afubesp e representante da Fetec-CUT/PR na COE (Comissão de Organização dos Empregados) afirma que começa agora uma nova etapa.

“A luta continua com as negociações específicas em busca de melhores condições de trabalho, mais contratações, fim das metas abusivas e outras demandas que não conseguimos resolver nas negociações do Aditivo”, adianta.

Fonte: Contraf-CUT