Na rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, realizada ontem (2/09), em São Paulo, os representantes da Fenaban compareceram à mesa sem propostas concretas para o problema do adoecimento dos trabalhadores do setor, que tem apresentado números cada vez mais altos.

A exemplo da primeira reunião, na qual foi debatido o tema emprego, os bancos fingem desconhecer a realidade e  renegar a legitimidade das reivindicações da categoria, sinalizando que, a exemplo dos anos anteriores, somente uma forte mobilização será capaz de mudar o rumo das negociações.

Wanderley Crivellari, diretor do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na direção da Fetec-CUT/PR, lembra que nas últimas três Campanhas a greve foi decisiva para romper com a intransigência dos bancos e ampliar conquistas.

“Nos últimos anos a categoria têm ido à luta para conseguir aumento real de salários e evitar que nenhum direito seja retirado. Com muita organização e garra conquistamos não somente isso, mas também a inclusão de novas cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho, como, por exemplo, o Vale-cultura, medidas para combater o assédio moral e outros importantes benefícios”, recorda Wanderley.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR