Embalada pela falta de diálogo dos bancos, a greve da categoria na base do Sindicato de Londrina já é a maior dos últimos anos, superando a de 2011, que até então tinha sido a mais expressiva. Ontem (2/10), no 14º dia do movimento, foram paralisadas 110 unidades, incluindo agências e PABs (Postos de Atendimento Bancário), número superior ao verificado no 17º dia da greve de 2011, quando a categoria cruzou os braços em 100 unidades.

"De forma gradativa conseguimos ampliar a mobilização dos bancários e bancárias na Campanha Salarial contra a intransigência dos banqueiros para forçar o atendimento das nossas reivindicações, chegando ao percentual de 85,45% de participação na greve. Isto significa uma adesão de 2.045 trabalhadores em nossa base, que é um recorde em comparação com os últimos anos", comemora Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.

Na avaliação de Wanderley, mais uma vez a unidade da categoria está fazendo a diferença e será fundamental para romper com o silêncio da Fenaban. "A greve tende a crescer ainda mais e com o aumento da demanda por serviços bancários neste início do mês os bancos terão que explicar para a sociedade por que deixaram a situação chegar a tal ponto", observa.
 

HISTÓRICO DA GREVE NA BASE DE LONDRINA

Por Armando Duarte Jr.