Empregados querem garantias em relação ao Saúde Caixa

03 de novembro 2017
A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) da Caixa Econômica Federal enviou uma cobrança, na quarta-feira (1º/11), à direção do banco de garantias aos empregados após as alterações feitas no Saúde Caixa. Na última quinta-feira (26), durante a negociação da mesa permanente, o banco anunciou que está empenhado em mudar o modelo de custeio do Saúde Caixa. Para isso, poderá, inclusive, mudar o Estatuto da empresa, estabelecendo um teto de 6,5% da folha de pagamento anual como limitador para despesas com o Pano.
“Recebemos a intenção da Caixa de fazer alterações drásticas. Porém, não é intenção dos empregados alterar o modelo de custeio do nosso Plano. O Comando Nacional discutiu na quarta-feira as garantias que a Caixa colocou na mesa e considerou insuficiente”, afirmou Dionísio Reis, coordenador do CEE-Caixa.
Os dirigentes sindicais cobram uma série de garantias aos trabalhadores da Caixa, como garantia de não aumento do Saúde Caixa e de manutenção do modelo de custeio, conselho de usuários deliberativo (exigência de debater aumentos com o conselho e com a CEE), Grupo de Trabalho entre Caixa e empregados para debater solução ao Contencioso, Incorporação das Funções, assinatura do Termo de Compromisso, entregue em mesa dia 26 de outubro, garantia de emprego e discussão dos superávits com melhoria do plano.
“Nós queremos debater também questões que tem chegado dos Sindicatos importantes para os empregados, como o Porte para G3 e G4, efetivação da ajuda de custo para os gerentes de canais e vale-cultura, mesmo sem a isenção fiscal do governo federal”, finalizou Dionísio Reis.
Nova reunião com a Caixa está agendada para a próxima quarta-feira (8/11), em São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT