Quadrilha volta atacar agência do BB em Rio Branco do Ivaí

04 de fevereiro 2017
Pela terceira vez, em menos de um ano, a agência do Banco do Brasil em Rio Branco do Ivaí, cidade da base territorial do Sindicato de Apucarana foi alvo de assaltantes de banco.
A quadrilha agiu na madrugada da sexta-feira (3/02) da mesma forma como das outras vezes. Dois elementos acuaram soldados da Polícia Militar com tiros, enquanto outros componentes explodiam os caixas eletrônicos da agência.
De acordo com informações do Blog do Berimbau, o ataque acordou os moradores por volta de 1h08 com vários tiros e explosões. O prédio do banco, que estava em fase de finalização da reforma feita para recuperar os estragos decorrentes da última “visita” dos bandidos, no dia 23 de dezembro, sofreu danos de grande monta.
Como ainda não estavam concluídas as obras, os equipamentos ainda não estavam ativados e não tinham dinheiro. Assim, a quadrilha fugiu sem levar nada e deixou a população sem atendimento bancário.
Damião Rodrigues, diretor do Sindicato de Apucarana e integrante da Comissão de Segurança da Contraf-CUT, a agência do BB em Rio Branco do Ivaí estava sendo preparada para virar Posto de Atendimento Bancário, conforme prevê a reestruturação que está sendo feita no banco.
“Os moradores da cidade estão assustados com tanta violência e agora não sabem se o banco voltará a abrir as portas depois de mais esse ataque”, afirma Damião, acrescentando que têm sido registrados vários assaltos e roubos nas pequenas cidades do Paraná, mas a Policia Militar não tem condições de dar segurança à população porque na maioria das vezes o efetivo é muito aquém do necessário.
”Em nossa base territorial já tivemos nos últimos tempos vários atentados por essa quadrilha de assaltantes. Somente em Rio Branco do Ivaí a agência do BB foi estourada quatro vezes nos últimos dois anos”, denuncia.
Para ele, o governo do Estado precisa com urgência aumentar o efetivo da Policia Militar e dar condições para que possa ser feito seu trabalho. “Temos ainda vários assaltos a agências dos Correios, outro ponto falho na segurança, já que não possuem vigilantes e nem porta de segurança”, salienta Damião Rodrigues.
Por Armando Duarte Jr.