Protestos nas agências do HSBC defendem manutenção dos empregos

04 de agosto 2015
Confirmada ontem (3/08), a venda dos ativos do HSBC no Brasil para o Bradesco, a Fetec-CUT/PR decidiu intensificar a mobilização em defesa dos empregos na instituição financeira, que tem sua sede no Estado, onde está a maioria dos seus funcionários.
Seguindo esta orientação, o Sindicato de Londrina está retardando a abertura das quatro agências do banco inglês na cidade e a Superintendência Regional para chamar a atenção das autoridades e da direção do Bradesco que a luta contra as demissões em massa continua.
“Nossa intenção é abrir negociações a respeito do futuro dos mais de 20 mil empregos dos bancários e bancárias do HSBC que estão em risco e também os do Bradesco. Se for concretizada a transação, haverá sobreposição de agências e, consequentemente, muitos cortes, além de fechamento de agências e Centros Administrativos”, observa Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.
Conforme demonstra o balanço do segundo trimestre deste ano, o Bradesco fechou entre abril e junho 1.024 vagas no país.
Regiane lembra que a venda do HSBC para o Bradesco ainda precisa ser autorizada pelos órgãos competentes antes de ser concretizada.
“Por isso, a nossa mobilização é importante no sentido de pressionar acordos para manutenção dos empregos. Temos que abrir os olhos das autoridades para o impacto que o fim do HSBC no país vai provocar na economia, levando em conta toda a sua estrutura e o que ela representa não só para o Paraná, como, também, para diversas outras cidades que abrigam suas 853 agências”, argumenta.
Na tarde de hoje (4/08), a Contraf-CUT estará reunida com o Bradesco, em São Paulo, para discutir a aquisição do HSBC e o futuro dos empregados.
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR