Leonardo Rentz, diretor do Sindicato de Londrina, ressaltou aos clientes a falta de desrespeito que o Santander tem com o Brasil e os brasileiros

A cobrança de tarifas dos funcionários e a falta de pessoal nas agências do Santander foram criticadas pelo diretor da FETEC-CUT/PR, Silvio Fontana

Com o objetivo de intensificar a luta em defesa dos funcionários e funcionárias do Santander, vítimas de enormes pressões do banco para o cumprimento de metas e demissões em massa, os Sindicatos filiados à FETEC-CUT/PR (Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito do Paraná) estão realizando atividades nesta terça-feira (4/08) no âmbito da campanha #SantanderRespeiteOBrasil.

Em Londrina, dirigentes do Sindicato estão denunciando a política de desrespeito aos trabalhadores brasileiros na agência do Santander localizada na Av. Tiradentes.

“Ao mesmo tempo em que o lucro e as pressões pelo cumprimento de metas absurdas aumentam, o número de bancários vem diminuindo no País, sobrecarregando de forma desumana aqueles que ficam”, denuncia Leonardo Rentz, diretor do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander.

Segundo Leonardo, nos últimos 12 meses o banco fechou 2.564 postos de trabalho, sendo 844 apenas no segundo trimestre de 2020 e agora está cobrando uma produtividade irreal, sem levar em conta o momento pelo qual passa o País ou mesmo os limites físicos e psicológicos dos seus funcionários.

“Para acabar com isso, exigimos respeito do Santander e orientamos a todos a procurar o Sindicato em casos de abusos de gestores”, finaliza.

Por Armando Duarte Jr.