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Sindicato realiza protesto na agência 4018 contra a rotatividade no Itaú

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04 de dezembro 2014

O Sindicato de Londrina está realizando hoje (4/12) a Operação “Demitiu, Parou” na agência 4018, do Itaú, em protesto contra a demissão de um funcionário da área gerencial. Durante a atividade, diretores do Sindicato denunciam aos clientes e usuários a ganância do banco, que obteve lucro líquido de R$ 14,9 bilhões entre janeiro e setembro deste ano.

“Com um excelente resultado desse o Itaú não tem motivos para praticar a rotatividade, dispensando pessoal com mais tempo de banco para substituir por novos com salários bem inferiores. O pior é que nem sempre estas vagas são repostas, o que agrava ainda mais a situação das agências, que estão com dotação muito aquém da necessária para dar conta da demanda”, salienta Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante da Fetec-CUT/PR na COE Itaú.

Este ano o banco já demitiu 36 bancários e bancários na base territorial da entidade este ano, precarizando com isto não só as condições de trabalho nas agências, mas também o atendimento aos clientes.

“O balanço do Itaú demonstra que houve crescimento de 34,1% do lucro nos nove primeiros meses deste ano em comparação com o valor apresentado no mesmo período do ano passado. Além disso, as receitas com tarifas e prestações de serviços também subiram e hoje representam 166,5% das despesas com a folha de pagamento. Sendo assim não temos dúvidas de que não há motivos para continuar com essa política de enxugamento do quadro e redução de custos”, argumenta.

Para Kelly, com base nestes números também não tem explicação o anúncio feito pelo banco de um PDV (Plano de Demissões Voluntárias), pois o quadro de funcionários é extremamente enxuto. “Praticamente nem tem substitutos para quem sai de férias ou adoece, tamanha é a falta de pessoal”, acrescenta.

Clique aqui para ver mais informações sobre a discussão com o Itaú sobre o PDV.

Não bastasse isso, a diretora do Sindicato de Londrina condena a intenção do Itaú de aumentar os valores pagos pelos funcionários no Plano de Saúde, conforme anunciado na semana passada. “Vamos defender o modelo atual e também melhorias no Plano de Saúde, sem aumento de custos para bancários”, ressalta Kelly Menegon.

Clique aqui para ler mais sobre o Plano de Saúde.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR