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Itaú Guaporé passa por momentos de tensão em tentativa de assalto

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05 de março 2015


Os policiais negociaram a saída dos assaltantes da agência 

Com os assaltantes foram encontradas duas pistolas,
uma faca e abraçadeiras

Bancários, bancárias, vigilantes e clientes da agência Guaporé, do Itaú em Londrina, passaram por momentos de tensão na manhã de hoje (5/03), depois de serem rendidos na abertura do banco por três homens armados.

Portando duas pistolas e uma faca, os bandidos pretendiam imobilizar todos os reféns com abraçadeiras para completar a ação. Pouco depois da entrada do trio, a Polícia Militar chegou ao local, acionada pela empresa que faz o monitoramento das câmeras de vídeo. Ao perceber que os equipamentos estavam sendo desviados, monitores ligaram para a Polícia informando a ocorrência do assalto ao banco.

A PM cercou o prédio com cerca de 50 soldados e diversas viaturas  e negociou a rendição dos assaltantes. Eles se entregaram por volta das 10h40, sob a condição da chegada da imprensa.

Segundo Luciano Moretto, diretor do Sindicato de Londrina, que esteve na agência Guaporé, os funcionários ficaram bastante abalados com a situação. “Felizmente todos estão bem, mas todos estão visivelmente abalados pelos os momentos tensos em que estiveram sob a mira das armas”, afirma.

O Sindicato solicitou ao Itaú a dispensa dos bancários e bancárias da agência, por não terem condições de trabalhar após essa tentativa de assalto e, também, atendimento médico e psicológico a todos.

Para Luciano, o Itaú, bem como os demais bancos, precisam investir mais em segurança de suas agências e PABs (Postos de Atendimento Bancário) para combater ataques como o verificado hoje em Londrina.

“Na semana passada, dirigentes sindicais da categoria bancária e dos vigilantes solicitaram audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir a segurança nos bancos. No ano passado, foram registradas 66 mortes envolvendo bancos, revelando a necessidade de que o setor tome providências para conter essa onda de violência”, cobra o diretor do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR