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Diretoria do Sindicato distribui brindes às bancárias para marcar Dia da Mulher

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06 de março 2015


Bancária do BB em Londrina recebe o espelho, na homenagem
pelo Dia Internacional da Mulher

 

Regiane Portieri e Gisa Bisotto, diretoras do Sindicato de Londrina, entregam o brinde para funcionário do BB homenagear sua companheira

Seguindo a tradição que já dura mais de 20 anos, a diretoria do Sindicato de Londrina está percorrendo os postos de trabalho da base territorial para entregar o brinde alusivo ao Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Este ano, as bancárias estão sendo recebendo espelhos de bolsa.

“Não é nada muito especial, mas uma coisa útil no dia a dia para a mulher bancária, que, com certeza, fará lembrar por um bom tempo esta singela homenagem que estamos fazendo”, avalia Regiane Portieri, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina e candidata à presidente da entidade nas eleições que ocorrerão no próximo dia 12 de março.

Regiane conta que em todos os lugares o brinde foi muito bem recebido, inclusive pelos bancários, por receberem os espelhos para homenagearem suas mulheres, namoradas ou mães.

Não são apenas flores

Diferente do que muitas pessoas pensam e do apelo comercial que passou a envolvera o dia 8 de Março, esta data foi instituída como Dia Internacional da Mulher em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, realizada na Dinamarca, para lembrar o massacre de mulheres operárias que ocorreu em 1857, em Nova Yorque. Elas deflagraram greve por melhores salários, mais baixos do que os pagos aos homens, e pela redução da jornada de trabalho, que na época durava até 12 horas diárias.

Essa resistência contra a exploração foi reprimida de forma brutal pelos patrões. Trancadas dentro da fábrica, muitas morreram queimadas vivas por terem paralisado suas atividades na luta por respeito e melhores condições de trabalho no setor têxtil.

“Esta luta ainda continua em todo o mundo, tendo agora como foco a luta pela igualdade de oportunidades, a ampliação da participação na mulher nos postos de decisão, não só nas empresas, como também nos poderes públicos, pelo fim do assédio sexual e contra todos os demais meios de violência dos quais tem sido vítima aos longo do tempo”, enumera Regiane.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR