Sindicato de Londrina interdita agência do Itaú em Cambé por falta de segurança

06 de maio 2014
![]() Se as pessoas que aguardavam do lado de fora estivessem no interior da agência o desabamento poderia ter provocado uma tragédia |
A agência do Itaú em Cambé teve seu expediente interditado ontem (5/05) por diretores do Sindicato de Londrina como forme de garantir a segurança dos bancários, bancárias, clientes, usuários e vigilantes. A unidade passou por uma reforma, iniciada na tarde de sexta-feira (2/05), e amanheceu na segunda-feira sem a porta com detector de metais.
Como se nada de anormal estivesse ocorrido, o banco abriu as portas e estava permitindo a entrada de três em três pessoas, sem contar com o dispositivo que impede a passagem dos bandidos. “Quando soubemos disso fomos imediatamente à agência, em Cambé, e retiramos os funcionários por não concordar com essa medida totalmente irresponsável por parte do setor
![]() O desastre em Cambéto chama a atenção para o descaso do Itaú com a manutenção de suas agências e a segurança das pessoas |
encarregado pela segurança no Itaú, que estava colocando em risco as vidas dos funcionários, vigilantes e da população”, relata Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina.
Segundo Wanderley, o protesto surtiu efeitos e na manhã de hoje (6/05), a agência abriu as portas com a porta de segurança reinstalada pelo setor de engenharia do banco.
O teto caiu!
No meio da tarde de ontem (5/05), parte do teto e o forro da agência do Itaú em Cambé cedeu, provocando danos no hall interno de atendimento eletrônico. Para o presidente do Sindicato de Londrina, não fosse a ação da entidade, interditando o expediente daquela unidade, o saldo desse desabamento poderia ter sido trágico, provocando ferimentos nas pessoas e, quem sabe, até mesmo a morte de alguém.
“Parece brincadeira a gente ver uma situação dessa num banco, como o Itaú, que em apenas três meses deste ano já obteve lucro de mais de 4,5 bilhões de reais. Esse é o lado cruel do Itaú que não aparece nas campanhas publicitárias”, observa Wanderley Crivellari.
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR