Contraf-CUT indica aprovação do relatório da Cassi 2021

06 de maio 2022
A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) orienta os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil a aprovarem o Relatório 2021 da Cassi (Caixa de Assistência). A votação já começou no dia 5 e vai até a próxima quinta-feira (12/05), às 18h. É possível votar pelo site, SISBB, App ou terminais de autoatendimento do BB.
O coordenador da CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), João Fukunaga, lembra que o documento reflete na íntegra a realidade do balanço patrimonial da entidade no exercício de 2021 e já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho Fiscal da entidade, além de auditoria independente. “Os números apresentados no relatório refletem a realidade atual na Cassi e por isso a Contraf-CUT entende que os associados devem votar pela aprovação. O que precisamos é mudar a forma como a Cassi vem sendo administrada. Defendemos que seja priorizado o investimento no modelo de ESF (Estratégia Saúde da Família), visando a prevenção. Prevenir doenças e cuidar das pessoas é a única forma de garantir uma Cassi sustentável financeiramente a longo prazo”.
A atual gestão da Cassi procura se amparar nos resultados do Plano Cassi Família para dissimular o mau resultado do Plano de Associados, que consumiu 100% dos recursos arrecadados com despesas assistenciais. “Esses números só comprovam que é necessária uma mudança na forma como utilizamos a Cassi, cuidando das pessoas, garantindo melhor qualidade de vida e evitando maiores gastos no futuro”, completou Fukunaga.
Um ponto importante a ser lembrado é que a partir de 2022 o Plano de Associados não contará mais com a receita da taxa administrativa – paga pelo BB, de R$ 133 milhões, até 2021 – negociada pelas entidades representativas do funcionalismo em 2019 na reforma do Estatuto. “Temos que ter em mente que enquanto o sistema de saúde suplementar encontra-se em plena mutação, a atual gestão trata a Cassi como o seu quintal, voltada para dentro, e pouco interage com os demais agentes governamentais e de mercado. O resultado disso são serviços cada vez mais caros e a transferência da responsabilidade para os associados por meio do aumento das contribuições”, finalizou o coordenador.
Fonte: Contraf-CUT