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Proposta do Santander fica aquém do que reivindicam funcionários

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06 de julho 2016

A COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Santander, reuniu-se pela quinta vez com a direção do banco, nesta quarta-feira (6/07), em São Paulo, para discutir a renovação do Acordo Aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

O banco apresentou uma contraproposta que atende apenas algumas reivindicações dos trabalhadores e, mesmo assim, longe de ser satisfatórias.

Um exemplo é o recuo em relação aos requisitos de concessão da bolsa auxílio-estudo. O Santander retirou algumas exigências para conceder o benefício, como por exemplo avaliação comportamental e medidas disciplinares, mas não reajustou o valor da bolsa.

“A enrolação continua, pois o valor da bolsa não foi reajustado e todos sabem que a inflação está em torno de 10% e que, em muitas universidades, o aumento das mensalidades foi superior a este percentual”, argumenta Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, diretor Regional do Paraná da Afubesp e representante da Fetec-CUT/PR na COE Santander.

Para Acácio, é preciso intensificar a mobilização para conquistar avanços no Acordo Aditivo para garantir os avanços pretendidos, tais como, por exemplo, o empréstimo de férias, com o pagamento em 10 parcelas sem juros, e a mudança nos critérios de cobrança de metas.

“Esperamos para a próxima reunião, marcada para o próximo dia 13, uma proposta concreta e que atenda efetivamente às reivindicações que apresentamos há dois meses”, cobra.

Fonte: Contraf-CUT