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Categoria para 6.251 agências bancárias no primeiro dia de greve no país

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06 de outubro 2015

Em todo o Brasil, 6251 agências de bancos públicos e privados, além dos Centros Administrativos, paralisaram suas atividades neste dia 6 de outubro, primeiro dia de greve da categoria na Campanha Nacional Unificada 2015.

O Comando Nacional dos Bancários avaliou como fortíssimo início de greve, o que mostrou a insatisfação dos bancários com a proposta apresentada pela Fenaban e o comportamento do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal nas negociações deste ano.

Segundo o Comando, os bancos cobram 403,5% de juros ao ano no cartão de crédito, 253,2% no cheque especial, tarifas escorchantes e têm lucros fantásticos, o que não justifica tentar impor uma redução de 4% nos salários da categoria.

Estudo do Dieese (Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos), proposta de reajuste de 5,5%, na prática, anula os ganhos conquistados pela categoria bancária em 2013 e 2014. Ao mesmo tempo, os bancos, que oferecem tão pouco para os bancários, querem conceder aos seus altos executivos supersalários.

Direito de greve

O direito de greve está previsto na Constituição Federal e prevê algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Nacional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por Lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas).

Essas determinações da Lei foram rigorosamente seguidas pelos Sindicatos. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante o período de paralisação. 

Fonte: Contraf-CUT