A presidenta do Sindicato de Londrina, Regiane Portieri, criticou a falta de sensibilidade do Itaú

Wanderley Crivellari, diretor do Sindicato de Londrina, distribui Carta Aberta à população de Tamarana

Preocupado com a manutenção dos empregos na categoria e com o bom atendimento da população, a diretoria do Sindicato de Londrina realizou protesto ontem (6/01) em frente à agência do Itaú em Tamarana.

O objetivo, segundo Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, é impedir que o banco feche aquela unidade, que foi praticamente destruída no dia 12 de dezembro, juntamente com a agência do Banco do Brasil, por uma quadrilha de assaltantes de banco. Eles utilizaram uma retroescavadeira da Prefeitura da cidade para arrombar os bancos e retirar caixas eletrônicos.

“Estamos cobrando a responsabilidade social do Itaú para evitar o encerramento das atividades em Tamarana. Aquela agência tem cerca de 1,5 mil clientes e também é encarregada do pagamento de benefícios de mais de 2 mil aposentados e pensionistas, que serão prejudicadas com essa decisão tomada tão somente para cortar custos”, avalia Regiane.

Em função dessa medida, a população da cidade também realizou protesto no dia 30 de dezembro, como forma de sensibilizar a direção do banco de fechar a agência. Os moradores alegaram dificuldades e custos para se deslocar a outras cidades e cobraram a manutenção dos serviços que eram oferecidos pelos bancários na cidade, principalmente para os idosos. 

“Desde quando ocorreu o ataque o banco não retomou suas atividades, obrigando os clientes e usuários a se dirigirem a Londrina ou Faxinal para realizar suas operações bancárias. Até mesmo o comércio de Tamarana está perdendo com essa intransigência e falta de sensibilidade da administração do Itaú, que só está preocupada em elevar ainda mais o lucro exorbitante”, critica a presidenta do Sindicato de Londrina.

Além da unidade de Tamarana, o Itaú também já anunciou o encerramento das atividades da agência 4018, em Londrina, e da localizada em Rancho Alegre, que foi alvo de explosivos no mês de dezembro.

Por Armando Duarte Jr.