Dirigentes da Contraf-CUT e da COE (Comissão de Organização dos Empregados) assinaram ontem (6/02), em São Paulo, os Acordos Coletivos da PCR (Participação Complementar nos Resultados) 2017/2018 e do Ponto Eletrônico com o Itaú. A proposta para renovação do Acordo da PCR do Itaú segue os reajustes da Campanha Nacional fechados com a Fenaban.

O valor sobre o qual o reajuste será calculado vai variar de acordo com a rentabilidade do banco, a ROE (retorno sobre o patrimônio líquido). Se a ROE for até 23%, o PCR será de R$ 2.468 mais INPC e 1% de aumento real. Se a ROE for maior que 23%, o valor passa a R$ 2.587,00 mais INPC e 1% de aumento real. Esse acordo é extensivo aos financiários da holding Itaú, Luizacredi e Microinvest.

“A PCR é uma importante conquista dos bancários e bancárias do Itaú, que vem sendo incrementada ano a ano e garante uma remuneração complementar da PLR, cujo valor é linear, auxiliando a todos a saldar seus compromissos do início do ano”, salienta Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú.

Contraf-CUT reivindica antecipação da PLR

Na ocasião da assinatura dos Acordos, os dirigentes sindicais reivindicaram a antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR.

Conforme aponta o balanço de 2016, o Itaú obteve lucro líquido de R$ 22,151 bilhões, valor que representa um recuo de 7% na comparação com a cifra apurada no exercício do ano anterior.

“Esperamos que o crédito da PLR seja feito em breve, como forma de atender as necessidades dos funcionários, que, sem dúvida são os principais agentes para atingir este excelente resultado”, argumenta Kelly.

Fonte: Contraf-CUT