O balanço do Itaú, referente ao exercício de 2016, divulgado hoje (7/02) na imprensa, revela que foi obtido um lucro líquido de R$ 22,150 bilhões, com redução de 7% em comparação ao valor apurado no ano anterior.

No quarto trimestre, o resultado foi de R$ 5,817 bilhões, o que representa crescimento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2015.

As despesas líquidas com PDDs (Provisões para Devedores Duvidosos) diminuíram 0,8% no quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2015, para R$ 4,819 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre, a queda foi de 7,8%.

Já as receitas a prestação de serviços aumentou 1,4%, passando para R$ 7,980 bilhões, enquanto o resultado das operações de seguros, previdência e capitalização antes das despesas com sinistros e com comercialização encolheu 8,9%, para R$ 2,068 bilhões no último trimestre de 2016.

Kelly Menegon, diretora do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú, acredita que com um lucro exorbitante desse o banco bem que poderia deixar de lado a política de enxugamento do quadro e passar a valorizar seus funcionários.

“O adiantamento do pagamento da PLR já seria um ótimo sinal de que o Itaú realmente está preocupado com a qualidade de vida dos bancários e bancárias”, salienta Kelly.

Por Armando Duarte Jr.