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15ª Conferência Nacional de Saúde ressalta a defesa do SUS

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07 de dezembro 2015


Acácio dos Santos, diretor do Sindicato
de Londrina, participou da 15ª Conferência Nacional de Saúde

Com a presença de aproximadamente 5 mil delegados e delegadas, representando os segmentos de usuários, trabalhadores do setor de saúde, prestadores e gestores públicos, foi realizada entre os dias 1º e 4 de dezembro, em Brasília, a 15ª Conferência Nacional de Saúde. O tema deste ano foi ““Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”.

Com base nele, no primeiro dia do evento teve marcha pelas principais vias da capital federal em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde). “Foi destacada a importância do SUS, seu caráter de prestar atendimento universal no âmbito da saúde aos brasileiros, e cobrado repasse de mais recursos para sua manutenção”, relata Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina e membro titular do Conselho Municipal de Saúde.

Segundo Acácio, a 15ª Conferência debateu propostas levantadas em todo o país dentro de oito eixos básicos, abordando a avaliação dos serviços prestados, qualificação dos profissionais e as prioridades para os próximos quatro anos, entre outros pontos.

“Um dos principais desafios é defender o SUS dos ataques neoliberais. No Congresso Nacional este ano foi levantada a intenção de cobrar pelo atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Isso significa o fim de um direito fundamental dos brasileiros, que é dever dos governos Federal, estaduais e municipais, para repassá-lo a empresas privadas”, avalia.

 

Mobilizando o País

 

A 15ª Conferência Nacional de Saúde mobilizou em 2015 mais de 1 milhão de brasileiros em todo o País nas suas etapas anteriores. Foram realizadas cerca de 5 mil Conferências Municipais e outras 26 Estaduais e a do Distrito Federal até chegar às mais de mil propostas que foram debatidas entre os dias 1º e 4 de dezembro, em Brasília.

 

O desafio agora, segundo afirma Acácio dos Santos, é fazer com que os governantes coloquem em prática as políticas públicas aprovadas na Conferência.


Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR