Geral

Atividade em Apucarana denuncia consequências do desmonte

Capa da Notícia

07 de dezembro 2016


O Sindicato apontou aos funcionários, clientes e usuários
os malefícios que a reestruturação trará 

Na manhã de hoje (7/12), o Sindicato de Apucarana retardou a abertura da principal agência do Banco do Brasil como forma de marcar o Dia Nacional de Luta contra o desmonte, seguindo orientação da Contraf-CUT e da Comissão de Empresa dos funcionários.

Foi realizada uma reunião no hall de entrada da agência, com a participação de bancários, bancárias, clientes e usuários, na qual foram denunciadas as consequências da reestruturação que está sendo feita no banco a mando do governo Michel Temer (PMDB).

“Expusemos a todos os malefícios que as medidas já colocadas em prática provocação para o funcionalismo e a sociedade. São centenas de agências que terão as portas fechadas, milhares de funcionários e funcionárias perderão seus empregos e muitos outros terão os salários cortados por essa reestruturação que visa apenas reduzir a atuação do BB no mercado, abrindo campo para os concorrentes privados”, aponta Maria Salomé Fujii, presidenta do Sindicato de Apucarana.

De acordo com Salomé, o desmonte está causando muita tensão nas agências, tanto pelos descomissionamentos, quanto pela perda de cargos nas agências que terão a dotação de pessoal reduzida.

“O resultado disso vai ser maior sobrecarga de serviços, mais pressões pelo cumprimento de metas e muita demora no atendimento à população”, avalia.

Conforme divulgou a diretoria do Banco do Brasil no lançamento desse pacote de maldades, o objetivo é reduzir gastos para fazer uma economia de R$ 750 milhões.

Por Armando Duarte Jr.