Membros da COE Santander se reuniram na segunda-feira (6/07), em Curitiba, com representantes da área de Relações Sindicais, RH e Superintendência de Rede Sul. Foram discutidos os pontos levantados da reunião realizada no dia 22 de maio e as novas demandas de negociação com o banco, dentre as quais a liberação de dirigentes sindicais e a falta de gerente geral na agência Centro de Londrina.

De acordo com Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, representante da Afubesp no Paraná e da COE do Santander, a reunião teve como objetivo estreitar ainda mais os canais de diálogo entre os dirigentes e o banco.

Foram debatidos assuntos levantados pelos diversos Sindicatos do Paraná, incluindo assuntos que dizem respeito ao mobiliário inadequado, falta de guarda volumes, problemas estruturais (alagamentos em agência recém- reformada), além de metas, assédio, falta de funcionários, desvio de função e o modelo Jeito Certo (bloqueio gerencial em áreas internas do banco), que vem gerando insatisfação dos clientes e desvio de função dos funcionários.

Segundo Acácio, foi cobrada dos representantes do Santander a liberação de dirigentes sindicais, principalmente em Sindicatos que ainda não possuem nenhum diretor à disposição das entidades.

“A superintendente de Relações Sindicais do banco se comprometeu a nos enviar respostas a estes questionamentos ainda nesta semana. O RH da Região Sul também está empenhado na resolução dos casos de falta de funcionários e inclusive citou que no caso do gerente Geral de Londrina, garantido que isto já foi solucionado e que em breve será empossado alguém para o cargo”, afirma.

O novo superintendente da Rede Sul do Santander, Paulo Rogério Souza Silva, fez uma apresentação de sua experiência na área em algumas instituições financeiras e garantiu que sua proposta de trabalho no Santander é desburocratizar as rotinas atuais, eliminando cerca de 70% dos e-mails, encaminhar a redução drástica de “áudio-conferências, relatórios de controle e dar foco no negócio.

“Lembramos a ele que a Superintendência Regional de Londrina, com quem temos um bom diálogo, inclusive solucionando administrativamente diversos problemas, é uma das mais extensas territorialmente, o que compromete muito a atuação de sua equipe, devido as constantes e longas viagens”, relata o diretor do Sindicato de Londrina.

Neste sentido, Paulo Rogério reconheceu o problema da Superintendência de Londrina e disse que irá buscar soluções, dizendo ainda que sua rede possui cerca de 400 agências, sendo a que possui o quadro gerencial mais jovem do banco, o que se torna uma preocupação, uma vez que os jovens gerentes não passaram por etapas importantes na sua formação.

Em razão disso, foi cobrado do Santander mais treinamentos presencias aos funcionários e aos quase 7 mil líderes do banco pelo Brasil, apelando para que os mesmos não sejam penalizados por uma brusca mudança no modelo de atuação implementada pelo banco.

"Se o banco quer mudar de estratégia, seu formado de atuação, os profissionais terão que passar por treinamentos para assimilar o novo modelo comercial", argumenta Acácio dos Santos.