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Mesa Temática de Saúde analisa dados dos exames periódicos

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08 de julho 2016

Na rodada de negociação da Mesa Temática de Saúde, entre a Contraf-CUT e o Banco do Brasil, realizada na terça-feira (507), em Brasília, foi debatido o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).

Os representantes do banco apresentaram dados dos exames periódicos de todos os funcionários e também uma pesquisa sobre a realização do exame, que foi respondida, espontaneamente, por 11 mil funcionários e funcionárias. Foram levantados aspectos relacionados ao acolhimento, tempo de espera, tempo de consulta, entre outros temas.

O banco também trouxe resultados obtidos na análise dos exames de 106.757 funcionários, mapeados por Estado da Federação e com detalhamento sobre os problemas de saúde detectados, bem como os níveis de satisfação no trabalho e estresse. Os dados têm como base um novo formulário de coleta de dados implementado desde 2013.

Os funcionários cobraram do BB dados por idade e tempo de banco, bem como os comunicados de acidente de trabalho e as informações de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) aos Sindicatos. Os dados apresentados trazem informações sobre afastamentos, teste para avaliar o nível de estresse (sintomas) e detalhes sobre tabagismo – que tem diminuído, atividade física, colesterol, disfunção dos membros superiores e risco cardiovascular, detectados nos exames periódicos e laboratoriais apresentados. 

Foram cobradas ainda melhorias quanto ao mobiliário de dependências, as divergências entre os aptos e não aptos pelo INSS e CASSI, e que o BB estude uma fórmula de proteção salarial aos que retornam de afastamentos, com base na Súmula 372 do TST.

O banco apresentou informações sobre o programa de reinserção de funcionários afastados e o tema será aprofundado em uma nova reunião a ser agendada antes das negociações da campanha salarial. 

Para Gisa Bisotto, secretária Geral do Sindicato de Londrina, os debates da Mesa Temática de Saúde são muito importantes para avançar em relação aos problemas enfrentados no dia a dia pelo funcionalismo.

“A cobrança constante por metas, a falta de pessoal, aliada à sobrecarga de serviços está afetando seriamente a saúde dos bancários e bancárias do BB. Esperamos que a diretoria do banco se sensibilize e adote medidas para conter o elevado número de afastamentos e apoiar aqueles que estão adoecendo”, cobra Gisa.

Fonte: Contraf-CUT