Estresse pode provocar a labirintite

08 de novembro 2014
Crises de tontura e vertigem podem ser sinal de inflamação ou infecção do labirinto, que é a estrutura interna do ouvido, na qual estão localizada cóclea (responsável pela audição) e o vestíbulo (encarregado pelo equilíbrio). Considerada uma doença rara, a labirintite pode ser causada por vírus, bactérias, lesão na cabeça, alergia ou ser uma reação a um determinado medicamento.
Já as alterações vestibulares, ao contrário, são muito comuns e podem decorrer pela má alimentação e pelo estresse, problema que atualmente tem afetado muito a categoria bancária.
Como os dois labirintos, o direito e o esquerdo devem estar em sintonia, qualquer distúrbio que afetar este sistema pode levar à ocorrência de tonturas, vertigens, náuseas e até vômito.
Quais são as causas?
A labirintite pode ser provocada por alterações inflamatórias, infecciosas, traumáticas, metabólicas, vasculares, neurológicas, endócrinas, tumorais, por medicações ou abuso de drogas entre outras. Segundo apontam especialistas, o sal, o açúcar e a cafeína são os principais inimigos do labirinto, pois provocam perturbações neste sistema, prejudicando sua comunicação com o cérebro.
Em determinados casos, o estresse pode atuar como gatilho ou até mesmo agravar os sintomas característicos desta doença.
Por isso, adote uma alimentação balanceada, de preferência de três em três horas, pois o labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções. Também é recomendada a realização de exercícios regularmente, ingestão de água com frequência para evitar crises de labirintite. Evite o consumo excessivo de produtos que contenham cafeína e não fique em jejum.
Se você sentir zumbidos no ouvido, notar a perda gradual da audição ou ter a sensação de que o ouvido está cheio procure um médico.