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Banco não apresenta respostas sobre a PCR e bolsa de estudos

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08 de dezembro 2018

Representantes do Itaú disseram à COE (Comissão de Organização dos Empregados), em reunião realizada na quinta-feira (6/12), em São Paulo, que o banco ainda não tem propostas sobre o reajuste do valor das bolsas de estudo e da PCR (Participação Complementar nos Resultados).

Apesar de não ter informado quando dará resposta sobre a questão da PCR, o banco se comprometeu em agendar nova reunião com a COE até o final deste ano.

“O banco ainda está estudando a proposta. Esperamos que na próxima reunião isso seja resolvido e, quando for pago, o PCR venha com o valor calculado da forma como pedimos”, disse o diretor da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.

Ele lembra que nos nove primeiros meses de 2018 o Itaú obteve um lucro líquido de R$ 19,255 bilhões, por isso não tem justificativas para não avançar na proposta e oferecer um pouco mais para seus funcionários.

Bolsas de estudos

Com relação às bolsas de estudos, os bancários e bancárias do Itaú reivindicam o reajuste do valor, que atualmente vai até R$ 390,00, e também o aumento do número de bolsas concedidas.

Atualmente, o banco concede 5.500 bolsas, mas segundo a COE, a demanda é muito maior, levando em conta que em 2018 foram feitas 8.742 inscrições no programa.

Turnover

O banco apresentou os dados sobre o número de demissões e de contratações de funcionários (turnover) em 2018. A taxa de tounover ficou em aproximadamente 10%.

Analisando o saldo, o banco contratou mais do que demitiu neste ano, mas os novos funcionários entram ganhando muito menos do que os demitidos.

Fonte: Contraf-CUT