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Representantes dos empregados no Conselho de Administração da Caixa reforçam defesa da Caixa

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09 de fevereiro 2015

Fernando Neiva e Maria Rita Serrano, representantes eleitos pelos empregados para o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, reforçaram nesta quinta-feira (5) a defesa da manutenção do banco como 100% público e a serviço dos brasileiros. Foi durante a primeira reunião do CA em 2015, realizada em Brasília (DF).

“Após o questionamento que fizemos, o presidente da Caixa e os demais membros do conselho garantiram que esse assunto nunca foi debatido no CA e que não há nenhuma discussão prevista. Reafirmamos que somos contrários à abertura de capital da empresa. A Caixa é um patrimônio dos brasileiros, que tem um importante papel social no país, e deve continuar 100% pública”, afirma o conselheiro titular Fernando Neiva.

A suplente Maria Rita Serrano destaca: “juntamente com o movimento sindical e associativo, estamos fazendo gestões em todo o país, no sentido de que esse debate nem chegue no Conselho de Administração, pois isso significaria a consolidação de uma suposta proposta do governo. A abertura de capital não interessa à Caixa, aos trabalhadores e nem à sociedade. E vamos intensificar as ações para impedi-la”.

Entre outros itens da pauta da reunião desta quarta-feira, o CA da Caixa fez uma primeira análise dos números do balanço de 2014 do banco, que deve ser publicado nos próximos dias. A próxima reunião do Conselho de Administração foi marcada para a próxima quarta-feira, dia 11 de fevereiro.

Debates pelo Brasil
Os dois representantes dos trabalhadores no CA da Caixa têm participado de debates em todo o Brasil sobre a importância do banco continuar 100% público. No final de janeiro, por exemplo, Neiva esteve em um seminário em Fortaleza (CE) e visitou agências em Belém e Marabá, no Pará. Maria Rita Serrano participou de discussões em São Paulo e, na próxima terça-feira (10), estará no seminário que será realizado em Recife (PE).

“É fundamental que os empregados da Caixa se conscientizem e participem desse movimento nacional contra a abertura de capital da empresa”, diz Maria Rita Serrano. Neiva acrescenta: “vamos levar esse debate para as unidades, para o dia a dia dos trabalhadores, e também envolver a sociedade. Só assim conseguiremos manter a Caixa Econômica Federal 100% pública, exatamente como é há 154 anos”.

Fonte: Agência Fenae
LM