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Definição de plano de lutas encerra o 32º CNFBB

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09 de agosto 2021

Funcionários e funcionárias do Banco do Brasil aprovaram o plano de atuação em defesa do banco e de seus direitos no encerramento do seu 32º Congresso Nacional, que ocorreu no domingo (8/08). Propostas de realização de seminários sobre a Cassi (Caixa de Assistência dos funcionários), específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques. Mas, também as resoluções sobre a unidade dos empregados na defesa do BB e dos demais bancos e empresas públicas, que estão sob ataque do governo Bolsonaro.

“Trata-se de um governo que não tem compromisso com os trabalhadores e quer acabar com o patrimônio do País”, afirmou a presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Por isso, também foi muito importante a aprovação da resolução pela mobilização e participação nas atividades do Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a PEC 32, que, com a desculpa de promover uma ‘reorganização’ da administração pública, ataca os servidores públicos e seus direitos e prejudica o oferecimento de serviços públicos à população brasileira”, completou. O Dia Nacional de Luta será no próximo dia 18.

Correios

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil), Fernanda Lopes, destacou também a moção em defesa da luta contra a privatização dos Correios. “Não apenas o Banco do Brasil, mas os demais bancos e as empresas públicas estão sob ataque. Um exemplo é a aprovação da privatização dos Correios nesta semana na Câmara dos Deputados”, ressaltou Fernanda.

Saúde e previdência

O CEBB, João Fukunaga, ressaltou a importância da aprovação sobre a realização de seminários sobre saúde e previdência. “É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou. “Agora, é mobilizar os funcionários para a luta da categoria”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT