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21º Grito dos Excluídos reforça luta contra a manipulação da mídia

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09 de setembro 2015

Tradicionalmente realizado paralelamente à comemoração da Independência do Brasil, o Grito dos Excluídos chegou este ano à sua 21ª edição. Organizado pelas Pastorais da Igreja Católica, com participação da CUT, Sindicatos filiados e diversos outras entidades e movimentos sociais, a manifestação realizada no feriado de 7 de setembro percorreu as ruas de diversas capitais e cidades do país.

O tema deste ano foi “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. O objetivo foi reivindicar as lutas por igualdade, justiça e vida digna em seis eixos: “Unir os generosos e generosas, Direitos Básicos, Desmentir a Mídia, As diferentes formas de Violência, Função do Estado, Participação Política e A rua é o lugar”.

“É nas ruas que construímos as lutas. Construir espaço de participação, de ação, exigir que o Estado garanta acesso aos direitos básicos. O Grito vem com essa proposta de unir as pessoas que querem construir um projeto melhor e diferente para o país”, discursou Rosilene Wansetto, representante da coordenação nacional do Grito dos Excluídos.

Os movimentos que compõem o Grito reconhecem os avanços sociais na última década, mas ressaltam que a onda de retrocesso em curso no Congresso Nacional, que tem afetado os direitos da Classe Trabalhadora como um todo, é o modelo de desenvolvimento que alimenta a burguesia, que extermina os povos das comunidades tradicionais, os jovens negros e pobres das periferias, violenta nossas mulheres e crianças e inviabiliza as relações em nossos territórios.

Todas estas demandas foram citadas em faixas estampadas nas manifestações realizadas em diversas regiões do país durante o 21º Grito dos Excluídos.

Segundo a coordenação do Grito, essas atividades não param aí. Movimentos populares e sindicais em várias cidades realizarão novos atos por justiça social e direitos ao longo da próxima semana e dos próximos meses. Assim vai se fortalecendo o processo de mobilização, de organização popular reivindicando a dignidade da pessoa humana e fazendo soar ainda mais forte o tema da maior manifestação popular do Brasil.

Fonte: CUT