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Sindicato de Cornélio Procópio participa da mobilização contra ‘pacotaço’ de Richa

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10 de fevereiro 2015

Diretores do Sindicato de Cornélio Procópio participaram hoje (10/02), de manifestação dos professores e funcionários da Rede Pública do Paraná, contra o “pacote de maldades” lançado pelo governador Beto Richa (PSDB) no início de 2015.

Na opinião de Carlos Alberto Martins, diretor de Comunicação do Sindicato de Cornélio Procópio, a greve deflagrada pelos servidores da Educação, bem como das demais áreas, é justa e necessária para impedir a retirada de direitos essenciais e o sucateamento da escola pública.

Durante passeata pelas ruas de Cornélio, os manifestantes denunciaram as promessas feitas pelo governador Beto Richa na campanha pela reeleição, quando disse que iria valorizar o ensino, mas está trilhando por caminhos que não condizem com o discurso.

Veja quais são as principais medidas que afetam a Educação:

- Fechamento de turmas e, consequentemente, aumento de alunos em sala de aula, o que dificulta o processo de ensino/aprendizagem;

- Fechamento de escolas e em alguns casos, fechamento de aulas à tarde e à noite;

- Fechamento das salas de apoio, de recursos e dos demais projetos necessários para complementar o aprendizado, e também destruindo a tão sonhada escola de período integral, proposta na sua campanha;

- redução significativa dos funcionários dos colégios para atendimento dos alunos.

Além disso, o governador pretende, através de projetos de lei apresentados à Assembleia Legislativa, com pedido de tramitação em urgência, rebaixar o quinquênio (anuênio), dos atuais 5% a cada cinco anos para 0,1% ao ano; quer alterar o cálculo do Auxílio-transporte, suspender as Licenças, extinguir a ParanáPrevidência e criar uma nova entidade para gerir a previdência complementar dos servidores, impondo nesta um teto de R$ 4,6 mil para o benefício.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR