Os funcionários do Itaú começam a receber nos próximos dias a terceira edição do boletim específico #Pedreira. Nesta edição, os dois lados da mesma moeda: demissões e adoecimento.

O Sindicato de Londrina tem realizado diversas manifestações contra o fechamento de agências e as demissões que o Itaú vem implementando.

Em 2015 o Itaú foi o banco que mais demitiu na base do Sindicato de Londrina e já começa 2016 com o maior número de demissões na região.

Isso tem gerado sobrecarga de trabalho nas agências, um clima de incertezas e medo junto aos funcionários e, consequentemente, o aumento do adoecimento, tanto físico quanto mental.

“É contra essa situação que queremos mobilizar os funcionários do Itaú. Não dá para trabalhar de forma saudável num ambiente em que você não sabe se estará empregado no dia seguinte”, declara Kelly Menegon, secretária de saúde do Sindicato de Londrina e integrante da COE (Comissão de organização dos empregados).

“Não bastasse isso as cobranças estão além do suportável: as áreas comercial e operacional estão exigindo metas absurdas”, complementa Kelly.

O Itaú já fechou três agências na base do Sindicato de Londrina, mas há um temor de que o banco possa vir a fechar mais agências.

“O Itaú age sem nenhuma responsabilidade social. Fecha agências de forma arbitrária prejudicando inclusive a sociedade. A mobilização é o instrumento que temos para combater esse processo de fechamento de agências e demissões”, ressalta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.

O informativo #Pedreira traz ainda matéria sobre ações jurídicas do Sindicato acerca do plano de saúde no Itaú e da jornada dos funcionários de origem Unibanco, informações sobre a proibição de divulgação de ranking e também sobre a CAT (Comunicação de acidente de trabalho).

AC