8ª Marcha toma ruas de São Paulo com mais de 40 mil pessoas

10 de abril 2014
![]() A delegação do VIDA BANCÁRIA participou da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora em São Paulo |
A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada ontem (9/04), em São Paulo, reuniu mais de 40 mil pessoas de diversos Estados, que percorreram as principais vias da capital paulista. Organizada pela CUT, CGTB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, a manifestação teve como objetivo único pressionar o Governo Federal e o Congresso Nacional a negociarem a pauta de reivindicações da Classe Trabalhadora.
Os Sindicatos do VIDA BANCÁRIA foram representados na 8ª Marcha por diretores dos Sindicatos de Apucarana, Cornélio Procópio e de Londrina.
Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional lembrou, eu seu discurso, que este ano tem eleições e que é hora de cobrar dos políticos o atendimento das reivindicações. “O Congresso tem de aprovar a nossa pauta. Esse é o momento. Em ano eleitoral, eles veem atrás de voto e para ter voto de trabalhador e trabalhadora têm de atender a nossa pauta", argumentou.
Para Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina, a Macha foi um exemplo de cidadania e de unidade da Classe Trabalhadora. “De forma ordeira percorremos as principais ruas de São Paulo cobrando resposta dos governantes e dos parlamentares a respeito das nossas reivindicações, que foram entregues há alguns anos e até agora foram poucos os avanços conseguidos nas negociações”, recorda.
Principais reivindicações da Classe Trabalhadora:
- Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução dos salários
- Fim do Fator Previdenciário
- Correção da Tabela do Imposto de Renda
- Arquivamento do PL 4.330, que elimina direitos básicos dos trabalhadores a amplia a terceirização
- Manutenção da política de valorização do salário mínimo
- Destinação de 10% do PIB para a educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde
- Reforma agrária e agrícola
- Regulamentação da Convenção 151 da OIT (negociação coletiva no setor público)
- Combate à demissão imotivada, com aprovação da Convenção 158 da OIT
- Igualdade de oportunidades e de salários entre homens e mulheres
- Valorização das aposentadorias
- Redução dos juros e do superávit primário
Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR