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Minuta de reivindicações será entregue terça-feira (15/05) para as empresas

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10 de maio 2018

Os financiários vão entregar sua minuta de reivindicações à Fenacrefi (Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) na próxima terça-feira (15/05). O documento foi aprovado durante a 3ª Conferência Nacional dos Financiários, ocorrido nos dias 3 e 4 de maio, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, reivindica reajuste salarial da inflação medida pelo INPC/IBGE, mais aumento real.

Este procedimento dá início à primeira fase das negociações da Campanha Nacional da categoria, que tem data-base em 1º de junho.

O principal objetivo dos trabalhadores e trabalhadoras deste segmento é manter os direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho que está em vigor até 31 de maio.

“Como alertávamos, a reforma trabalhista pode trazer prejuízos à Classe Trabalhadora. Esta será a primeira negociação após a entrada em vigor da reforma. Nossa intenção é evitar que a nova legislação afete direitos que tínhamos garantidos em nossa Convenção, bem como aqueles que estavam omissos nela justamente por serem garantidos pela antiga lei trabalhista. Por isso, além de manter a Convenção, queremos que sejam feitos alguns ajustes”, explicou Jair Alves, diretor da Contraf-CUT e coordenador da mesa de negociações com as financeiras.

As reivindicações da minuta de reivindicações tratam sobre os seguintes temas:

1) Defesa da CCT e manutenção de direitos;
2) A CCT tem de continuar válida para todos e todas da categoria;
3) Proibir as demissões em massa;
4) Reajuste salarial e aumento real;
5) Manutenção das homologações das rescisões de contrato de trabalho nos sindicatos;
6) Não à Terceirização;
7) Em Defesa do Emprego;
8) Criação de uma taxa de negociação para manutenção das entidades de representação sindical que realizam as negociações com as empresas financeiras.

 

Os trabalhadores e trabalhadoras também aprovaram como pontos centrais da Campanha Nacional a defesa intransigente da democracia como forma de garantia de direitos dos trabalhadores e de toda a população brasileira; e as eleições 2018 como estratégicas na luta contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e, por isso, a chamada para que eles votem em candidatos comprometidos com a defesa de seus direitos.

“A nova lei trabalhista trouxe uma série de prejuízos para a Classe Trabalhadora e nós não vamos resgatar isso se não mantivermos a democracia, o direito de manifestação popular. A gente precisa dizer isso para os trabalhadores. Está na hora de unir a classe trabalhadora, pois juntos somos mais fortes. A males que vem para o bem. O ruim disso tudo é a perda de direitos, mas o bom é uma Classe Trabalhadora mais unida, politizada e fortalecida”, disse Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT