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Santander precisa avançar no Acordo Aditivo

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10 de junho 2016

O Santander está disposto a renovar o Acordo Aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos seus funcionários, porém, não aceita avançar em nenhuma nova cláusula social, de condições de trabalho e de saúde propostas pela COE (Comissão de Organização dos Empregados).

Esta foi a conclusão dos integrantes da COE após a terceira rodada de negociações, realizada na quarta-feira (8/06), em São Paulo.

Acácio dos Santos, diretor do Sindicato de Londrina, representante da Fetec-CUT/PR na COE Santander e diretor Regional da Afubesp no Paraná afirma que nas duas primeiras rodadas os dirigentes sindicais esmiuçaram todas as Cláusulas, seus parágrafos e artigos para o banco, mas, mesmo assim, não apresentou uma proposta em relação às reivindicações dos funcionários.

“Não é possível que depois de só ouvir o banco venha apenas acenar para uma possível renovação do Aditivo, ainda com perdas e sem querer avançar em temas importantes, identificadas através de nossas pesquisas junto à categoria, que dizem respeito à saúde, condições de trabalho e cláusulas sociais", questiona.

Somente no primeiro trimestre de 2016, o Santander lucrou R$ 1,66 bilhão, o que representa crescimento de 1,7% em 12 meses e de 3,3% em relação aos últimos três meses de 2015. Apenas com o que ganha com tarifas, o banco cobre 148% da sua folha salarial.

“Entendemos que diante desses excelentes resultados, com certeza, o Santander tem plenas condições de valorizar seus funcionários, reconhecendo com isto o papel deles para obter este desempenho”, cobra.