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Caixa quer acabar com adicional de insalubridade para os avaliadores de penhor

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11 de julho 2016

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa tem rodada de negociação permanente na terça-feira 12 e um dos temas centrais será o corte unilateral do pagamento do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, feito pela direção da Caixa Federal. Os representantes dos trabalhadores reivindicam a revogação da medida.

O corte do adicional periculosidade foi oficializado pela direção do banco público em comunicado interno de 5 de julho. A justificativa foi baseada em laudos de empresas contratadas que consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelo avaliador de penhor não apresenta risco a saúde e que, portanto, não caberia tal pagamento - que corresponde a 40% do salário mínimo (R$ 352).

Para contrapor a essa tese, a CEE levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. Além disso, contratou perícia técnica e acionou a assessoria jurídica para averiguar quais medidas podem ser tomadas.
"O Sindicato não concorda com essa retirada de direitos dos bancários e bancárias que trabalham no penhor da Caixa.Vamos tomar todas as medidas possíveis para evitar tal atitude por parte da empresa", declara Amaury Soares, secretário de finanças do Sindicato de Londrina.
 
LM