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Presidentes de grandes empresas ganham fortunas

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11 de julho 2018

Que crise, que nada! É isso o que pensam os presidentes de grandes empresas brasileiras que ganham salários astronômicos

Matéria divulgada pelo portal UOL, com base em informações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), revelou a remuneração dos executivos do Itaú, Bradesco, Santander, TIM, Alpargatas, Vivo, Vale e de outras megaempresas que acumulam lucros cada vez mais exorbitantes mesmo diante da crise que afeta a maior parte da população brasileira.

Estas informações foram tornadas públicas por decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, que derrubou liminar de 2010 que permitia a dezenas de empresas omitirem os valores pagos aos executivos.

A liminar havia sido obtida pelo Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), que alegava que a divulgação dos valores permitiria a identificação dos executivos e representaria uma violação à privacidade e um risco à segurança. No entanto, diversas entidades do mercado financeiro, inclusive a CVM, defendiam um maior nível de transparência na divulgação das informações das empresas, incluindo os salários de seus principais executivos

Segundo o UOL, mais de 30 empresas não divulgavam salários de seus executivos.

Veja na tabela os valores pagos aos presidentes das maiores empresas brasileiras em 2017, que correspondem à soma de toda a remuneração do ano, além de outras vantagens e benefícios, como bônus e participação nos lucros.

Empresa

Remuneração do presidente

Itaú

R$ 40.918.000,00 por ano
R$ 3.409.833,33 por mês

Santander

R$ 29.985.549,15 por ano
R$ 2.498.795,76 por mês

Vale

R$ 19.046.168,46 por ano
R$ 1.587.280,70 por mês

Bradesco

R$ 15.952.500,00 por ano
R$ 1.329.375,00 por mês

TIM

R$ 8.173.653,71 por ano
R$ 681.137,80 por mês

Iguatemi

R$ 8.086.564,48 por ano
R$ 673.880,37 por mês

Alpargatas

R$ 7.336.200,00 por ano
R$ 611.350,00 por mês

Vivo

R$ 6.719.912,45 por ano
R$ 559.992,70 por mês

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: UOL