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COE debate com o banco fechamento de agências e seguro saúde

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11 de dezembro 2018

O emprego e seguro saúde foram destacados como prioridade pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) em reunião com o Bradesco, realizada na terça-feira (11/12), na Cidade de Deus, em Osasco (SP).

O movimento sindical cobrou explicações sobre a reestruturação que o banco atravessa, que tem gerado o fechamento de agencias. A ideia é garantir o emprego a relocação dos trabalhadores destas agências. O representante do banco garantiu que não haverá demissões em massa e que os trabalhadores serão remanejados.

“É importante termos esse compromisso do banco, em preservar os empregos, dando oportunidade a todos os trabalhadores lotados nas agências que serão fechadas até 2019”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram um calendário de reunião nas Federações, com objetivo de solucionar os problemas com o Plano de Saúde e Dental. Eles destacaram que os funcionários têm plano inferior ao que oferecido no mercado. Foi relatado problemas como a dificuldade do retorno profissional quanto ao credenciamento; redução dos serviços e da rede credenciada, a dificuldade de aprovação de alguns exames e o site desatualizado.

O banco aceitou a proposta do movimento sindical e o calendário será definido com cada Federação a partir de fevereiro de 2019.

A direção do Bradesco se comprometeu ainda a apresentar detalhadamente, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, o Programa de Desenvolvimento Organizacional para Melhoria Continua de Adesão de Trabalho. O banco não se opôs a assinar o termo de adesão voluntaria da cláusula 54 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que trata de requalificação e realocação profissional, junto com os demais bancos que compõem a mesa unificada da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

A reunião ainda debateu os demais pontos da minuta de reivindicações especificas dos funcionários, como plano de remuneração, plano de saúde para aposentados e bolsas de Auxílio-educação e incentivo à cultura.

“Alguns itens da minuta já foram atendidos, como o uso da gravata, a não proibição do uso de barba, além de outros já contemplados na CCT dos bancários. Porém, existem reivindicações históricas que continuaremos insistindo com o banco. É importante nos organizarmos cada vez mais. Temos uma conjuntura difícil e só nossa unidade garantirá novas conquistas”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT