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Professores e servidores das Universidades estaduais mantêm greve

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12 de junho 2015

Em Assembleias realizadas esta semana, em Londrina e em outras cidades do Estado, foi rejeitada a proposta apresentada pela Assembleia Legislativa, de conceder reajuste de 3,45% em outubro e a reposição da inflação de 2015 somente em janeiro de 2016. A mudança da data-base de maio para janeiro, também não agradou.

A proposta de arrocho nos salários foi rejeitada nas Assembleias do Sindiprol/Aduel, que representa os docentes da UEL (Universidade Estadual de Londrina), da Universidade Estadual do Norte Pioneiro (Uensp) e da Unespar. Esta também foi a deliberação da Assembleia da Assuel, entidade representativa dos servidores da UEL, do HU e do Hospital das Clínicas.

Segundo Renato Lima Barbosa, presidente do Sindiprol/Aduel, a proposta dos deputados é “maliciosa” e trará prejuízos aos servidores estaduais. Além disso, o governo Beto Richa (PSDB) não discutir com as entidades que representam o funcionalismos das Universidades outras questões, como o custeio das instituições.

 "O governo ainda não apresentou nenhum argumento plausível para não atender a reposição salarial prevista em lei, conforme a inflação", critica Renato.

Segundo ele, o reajuste salarial está previsto na Constituição Federal, como forma de garantir a preservação do poder de compra do trabalhador. Isto está sendo questionado em ação que tramita junto à 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Em despacho feito no dia 2 de junho, a juíza Patrícia Bergonese, determinou que o governo do Paraná apresente “demonstrativo contábil, atuarial, apto a demonstrar a impossibilidade do reajuste inflacionário correspondente à inflação de 2014, ou seja, de 8,17%”.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado - 2.495/PR