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Greve nacional da categoria fecha 11.531 agências no país

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12 de setembro 2016

A greve nacional da categoria bancária não para de crescer. Hoje (12/09), em seu sétimo dia, a mobilização levou ao fechamento de 11.531 agências e 48 Centros Administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal tiveram as atividades paralisadas.

Este número representa 48,97% de todas as agências do Brasil e em relação à adesão verificada na sexta-feira (9), houve crescimento de 15%.

Amanhã (13/09), o Comando Nacional dos Bancários voltará a se reunir com a Fenaban, em São Paulo, para dar continuidade às negociações.

No último encontro, os bancos propuseram um reajuste de apenas 7% no salário, na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil. Mais uma vez não cobre, sequer, a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62%, e representa uma perda de 2,39% para cada bancário e bancária. O Comando Nacional rejeitou na própria mesa de negociação.

Movimento também cresce no Paraná

O movimento das bases cutistas do Paraná, segundo informou a Fetec-CUT, avançou mais nesta segunda-feira (12/09), registrando um aumento de 183% no número de agências fechadas em relação ao primeiro dia de greve.

“Temos mais de 14 mil trabalhadores e trabalhadoras engajados na luta, o que levou ao fechamento de 683 agências em todo o Estado e oito Centros Administrativos dos bancos, localizados em Curitiba. Sem dúvida, estamos construindo a maior greve da história por conta da intransigência dos bancos”, salienta Wanderley Crivellari, diretor do Sindicato de Londrina e representante da Regional Vida Bancária na direção da Fetec-CUT/PR.

Wanderley lembra que a pressão das bases do Vida Bancária aumento ainda mais, com a deflagração da greve na base do Sindicato de Arapoti. “Foram mais 33 agências que não abriram as portas hoje, fortalecendo o movimento para conquistar os avanços que buscamos nesta data base”, acrescenta.

Por Armando Duarte Jr.