Em Apucarana, o protesto contra demissões no Bradesco foi realizado na agência 047

O Sindicato de Londrina distribuiu cachorro-quente durante a manifestação

Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina, denunciou a ganância do Bradesco

Sindicatos de diversas regiões do País realizaram nesta quinta-feira (12/11) manifestações para denunciar a onda de demissões em massa deflagrada pelo Bradesco no mês de outubro, que foi responsável pela demissão de cerca de 2.200 pais e mães de família.

A mobilização em defesa dos empregos está cobrando do banco sua responsabilidade social, já que o País passa por uma crise financeira decorrente da pandemia do novo coronavírus e com essas milhares de demissões o Bradesco só faz aumentar ainda mais os índices do desemprego.

Segundo Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco, além das manifestações públicas a campanha pela manutenção nos empregos no banco também está sendo feita nas redes sociais.

“Na quarta-feira (11), a hastag #QuevergonhaBradesco explodiu no Twitter, demonstrando que a indignação com essa reestruturação é geral e ninguém aceita que um banco com lucro líquido de mais de 5 bilhões de reais no terceiro trimestre deste ano demita tantos funcionários somente para reduzir custos operacionais”, afirma.

Ainda de acordo com Valdecir, a mobilização em defesa dos empregos no Bradesco deve continuar até o dia 30 de novembro, data em que o banco disse que vai encerrar essa reestruturação.

Por Armando Duarte Jr.