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Cassi, mais uma vez, protege o banco e manda conta para os associados

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12 de dezembro 2018

No final de novembro, a Diretoria e o Conselho Deliberativo da Cassi alteraram o Regulamento do Plano Associados para aumentar os valores da coparticipação, que passou de 30% para 40% nas consultas e em diagnose e de 10% para 20% em terapia.

Com essa mudança, a caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil vai arrecadar mais R$ 84 milhões dos associados e zero do BB.

A decisão foi tomada com votos dos diretores e conselheiros deliberativos indicados pelo banco, com apoio do diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento, Luiz Satoru Ishiyama, e do presidente do Conselho Deliberativo eleito, Sérgio Faraco. Os demais representantes eleitos votaram contra.

Diante de medidas como esta, é de se perguntar que motivos a direção do banco teria para negociar com as entidades representativas uma solução para o custeio que preserve a sustentabilidade da Cassi? Enquanto se nega a negociar, o banco segue aprovando com facilidade medidas que o desoneram e transferem a conta para os funcionários, reduzindo as contribuições patronais e aumentando as dos associados.

“Essa alteração nas contribuições pagas pelos associados da Cassi é um golpe baixo praticado pela direção do BB, que vem insistentemente se recusando a abrir negociações com as representações do funcionalismo para discutir propostas de sustentabilidade da caixa e ao mesmo tempo reduz sua cota de responsabilidade no custeio do plano de saúde”, critica Ivaí Lopes Barroso, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio e representante do Vida Bancária na Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil.

Fonte: Contraf-CUT