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Protesto do Sindicato reforça campanha pela manutenção da Caixa 100% pública

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13 de janeiro 2015


Durante a manifestação foi distribuída Carta Aberta aos clientes e usuários
em busca de apoio na defesa da Caixa

Seguindo a campanha desenvolvida pela Contraf-CUT a partir do final do ano passado, a diretoria do Sindicato de Londrina está realizando hoje (13/01) manifestação na principal agência da Caixa Econômica Federal na Região, em defesa da manutenção do banco 100% público.

Através da conversa com clientes e usuários e a distribuição de Carta Aberta, o Sindicato se posiciona contrariamente à declaração dada pela presidente Dilma Rousseff no final de 2014, na qual falou da possibilidade de colocar à venda parte do capital da Caixa para fazer ajustes nas contas do Tesouro Nacional.

Clique aqui para ler a Carta Aberta.

Amaury Soares, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato de Londrina, lembra que ontem (12/01) a Caixa completou 154 anos de fundação e que durante todo este tempo vem se destacando pelo encaminhamento de políticas sociais do Governo Federal, em especial as ligadas à habitação, saneamento básico, além de realizar pagamento de diversos benefícios aos trabalhadores.

Compromisso

“Nós, empregados da Caixa, também ajudamos a reeleger a presidente Dilma Rousseff e não concordamos com a privatização. Se isso for levado à frente, a Caixa vai passar a agir da mesma forma como os demais bancos, que só se preocupam em elevar os dividendos dos acionistas, o que a levaria a abandonar seu importante papel de financiar políticas públicas e auxiliar os brasileiros que vivem graças aos benefícios sociais”, salienta.

De acordo com Amaury, no dia 23 de dezembro a Contraf-CUT e outras entidades protocolaram ofícios junto ao Governo Federal e também à presidente Dilma Rousseff, solicitando audiências para debater o futuro da Caixa. Na carta endereçada a Dilma foi lembrado o compromisso assumido pela presidente em outubro do ano passado, durante sua campanha pela reeleição, de “fortalecer os bancos públicos”.

“Vamos cobrar isso da presidente porque a Caixa é dos brasileiros e por isso tem que ser mantida 100% pública”, ressalta Amaury Soares.

Por Armando Duarte Jr.
Jornalista Diplomado – 2.495/PR