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CUT: crise se combate com crescimento econômico e inclusão social

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13 de fevereiro 2015

Apesar de reconhecer que a crise atual "é uma das mais graves da nossa história recente", a CUT avalia que o cenário político e econômico fortalece setores que se opõe ao Governo interessados – com apoio da mídia – na "desestabilização da ordem democrática". Mas na avaliação da Executiva da Central, que se reuniu nesta semana em São Paulo, também há expectativas frustradas com a atual política econômica.

"A crise se combate com o crescimento econômico, com a inclusão social e a diminuição das desigualdades, com o fortalecimento dos Sindicatos e a democratização das políticas públicas. Direitos devem ser ampliados, nunca diminuídos", afirma a CUT, em resolução aprovada pela Executiva.

Com isso, a entidade diz reafirmar sua defesa de um modelo de desenvolvimento já exposto em uma plataforma apresentada nas últimas eleições – "e do projeto vitorioso nas urnas", acrescenta. Para a central, é momento de fazer manifestações em defesa do emprego, dos direitos sociais, da Petrobras e da reforma política.

" A CUT reafirma sua posição contrária às MPs 664 e 665 e defende uma proposta de política tributária que taxe os ricos.  A Petrobras é nossa, pertence ao povo brasileiro. Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país, em especial na educação", enfatiza a entidade, para a qual se combate com reforma política, e esta se viabiliza com um Constituinte exclusiva. As Medidas Provisórias citadas, anunciadas no final do ano pelo Governo, restringem o acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.

A Central anuncia uma "ampla mobilização de suas bases" com essas reivindicações, além de "vigilância" no Congresso para garantir a manutenção de direitos, incluindo o combate ao Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização.

No próximo dia 24, a CUT participará do lançamento em defesa da Petrobras, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro. A marcha das centrais, prevista para o dia 26, em São Paulo, será realizada em nova data – representantes das entidades se reuniriam hoje (12) para discutir o assunto.

A agenda inclui ainda um ato no Congresso Nacional, em 4 de março, quando será lançado o 12º Concut (Congresso Nacional da CUT), a ser realizado no mês de outubro, em São Paulo. No dia 13/02, estão programados atos em várias capitais em defesa dos direitos sociais, da Petrobras e da Reforma Política.

Fonte: Rede Brasil Atual